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Irmã Lúcia descreve a visão que teve acerca da purificação do mundo pelos pecados cometidos
- E senti o espírito inundado por um mistério de luz que é Deus e N´Ele vi e ouvi -A ponta da lança como chama que se desprende, toca o eixo da terra, – Ela estremece: montanhas, cidades, vilas e aldeias com os seus moradores são sepultados. - O mar, os rios e as nuvens saem dos seus limites, transbordam, inundam e arrastam consigo num redemoinho, moradias e gente em número que não se pode contar , é a purificação do mundo pelo pecado em que se mergulha. - O ódio, a ambição provocam a guerra destruidora! - Depois senti no palpitar acelerado do coração e no meu espírito o eco duma voz suave que dizia: – No tempo, uma só Fé, um só Batismo, uma só Igreja, Santa, Católica, Apostólica: - Na eternidade, o Céu! (escreve a irmã Lúcia a 3 de janeiro de 1944, em "O Meu Caminho," I, p. 158 – 160 – Carmelo de Coimbra)
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domingo, 25 de agosto de 2013
LIVROS DE OURO SOBRE A ESPIRITUALIDADE E MÍSTICA CATÓLICA
sábado, 24 de agosto de 2013
ORAÇÃO DA NOITE EM INTIMIDADE COM A SAGRADA EUCARISTIA POR MARIA
A instituição da Eucaristia
Para os que praticassem esta devoção, Ela prometia graças especiais de salvação eterna. Hoje meditaremos o quinto mistério luminoso: A instituição da Eucaristia na Última Ceia.
Vamos dirigir-nos a Nossa Senhora para pedir graças especiais para bem fazer essa meditação, em reparação ao seu Sapiencial e Imaculado Coração.
Ó Maria Santíssima, pedimo-Vos que tenhamos no fundo da alma, os sentimentos ardorosos que Vós tivestes, quando ouvistes por primeira vez, a revelação de Vosso Divino Filho, a respeito da instituição da Eucaristia. E tendo assim, colocada a minha atenção em vossas mãos e na Santíssima Eucaristia, eu ofereço esta meditação para melhor reparar o vosso Sapiencial e Imaculado Coração.
Vamos dar inicio a meditação reparadora dos primeiros sábados, que nos foi pedida por Nossa Senhora, quando apareceu em Fátima em 1917. Pedia Ela que comungássemos, rezássemos um terço, fizéssemos meditação dos mistérios do Rosário e confessássemos em reparação ao seu Sapiencial e Imaculado Coração. Para os que praticassem esta devoção, Ela prometia graças especiais de salvação eterna. Hoje meditaremos o quinto mistério luminoso: A instituição da Eucaristia na Última Ceia.
Rezemos: Ave Maria, cheia de graça ...
I - A Missão eucarística de Maria Santíssima
O grande São Pedro Julião Eymard, fundador da Congregação do Santíssimo Sacramento e da Adoração perpétua pregou com muito calor, a respeito do papel de Nossa Senhora em relação a Sagrada Eucaristia.
"O Espírito Santo foi o grande agente divino da Encarnação do Verbo de Deus. Preparou Maria para a dignidade de Mãe de Deus, preservando-a de toda a mancha em sua Conceição Imaculada, semeando em sua alma desde esse instante as mais belas virtudes e cultivando-a depois.Ao soar o momento de formar e animar o Corpo de Jesus, tornou fecundo o seio da Santíssima Virgem, continuando a habitar nela após e execução desse mistério, e cobriu-A com sua sombra a fim de temperar os ardores do Sol divino que Ela trazia em si.
Maria tem a missão de conceber, formar e aperfeiçoar Jesus em nós. O Pai lhe entregou seu Filho para que Ela no-Lo transmitisse.
O mundo era indigno de receber o Verbo diretamente de Deus. Maria foi nossa medianeira na Encarnação e continua a desempenhar essa ocupação, portanto é pelas súplicas de Maria que chegamos ao conhecimento de Jesus Cristo, abraçamos a sua divina lei, e obtemos o dom da fé.
A missão de Maria, missão que Ela sempre desempenha com fidelidade, é dar-nos Jesus. Cumpre recebê-Lo de suas mãos e em vão O procuraríamos longe dela. Além disto, Jesus só crescerá em nós por meio de Maria. Todas as graças de progresso espiritual nos advem por seu intermédio, pois, foi sob a direção maternal de Maria que Jesus cresceu em Nazaré."(1)
1 - Maria foi a primeira e perfeita adoradora do Verbo Encarnado
Continua S.Pedro Julião Eymard :"Eis meu modelo, minha Mãe: Maria, primeira adoradora do Verbo Encarnado em seu seio!
Avaliai , se puderdes, as adorações, as homenagens, os carinhos de Maria para com seu divino Filho ao nascer!
Adorai Jesus repousando em seus braços; Ou adormecido em seu regaço.
Que belo ostensório é Maria, ostensório fabricado com esmero pelo próprio Espírito Santo! Que pode existir de mais belo do que a Santíssima Virgem, mesmo considerada só no exterior? É o lirio puríssimo do vale, cândida como ele, e que germinou em terra imaculada.
Maria é o paraíso de Deus! E a flor que nele desabrocha é Jesus, a flor de Jessé, e o fruto que produz é Jesus, o trigo dos eleitos! Quanto Deus se deleitou em embelezar Maria!
Eis o ostensório do Verbo recém-nascido! Eis o canal por onde nos vem Jesus!
Oh! sim, a Eucaristia começou em Belém, entre os braços de Maria! Foi Ela que trouxe à humanidade faminta o único Pão que a poderia saciar!
Foi Maria que conservou para nós esse Pão! Ovelha divina, nutriu com seu leite virginal o Cordeiro cuja carne vivificante seria o nosso alimento mais tarde!
2 - O Verbo se fez carne!..eis a nossa glória!
O Verbo se fez carne! Eis a glória de Maria. O Verbo se fez pão do homem! Eis a nossa glória"
O mistério da Encarnação que se operou em Nossa Senhora, opera-se então em nós. No momento da Comunhão, a Eucaristia se torna verdadeiramente a extensão da Encarnação, a dilatação deste incêndio de amor cujo foco se encontra na Santíssima Trindade, e que abrasou a natureza humana em geral, no seio de Maria, mas que somente atinge todo o seu poder de extensão unindo-se a cada um dos filhos da humanidade
Em Maria, o Verbo se uniu à natureza humana; Pela Eucaristia, une-se a todos os homens.
Foi o próprio Jesus - e só a Ele pertencia fazê-lo - quem se chamou Pão da Vida. E que nome! Fosse um Anjo obrigado a nomeá-lo, nunca ousaria chamar seu Deus de pão!
Ora, o pão material, nutrindo-nos, conserva-nos a vida. A alimentação -e sua base é o pão- impõem-se a quem se quiser sustentar e não desfalecer. A alma, fisicamente falando, recebeu de Deus vida inapagável. É imortal. Mas a Vida da Graça, recebida no Batismo, recuperada e continuada na Penitência, essa vida de santidade, mil vezes superior à natural, não se sustentará por si só, e seu alimento é Jesus-Hóstia.
Mas, não se come somente para sustentar a vida, e sim para adquirir as forças necessárias ao labor do dia. Comer para não morrer é prudência. Não basta. Na prática das virtudes, devemos contar com as lutas e fortalecer-nos cuidadosamente, para não sermos venci-dos.Quando possuo Jesus em mim, somos dois -Ele e eu- e o fardo dividido, torna-se leve.
Pois bem, para enfrentar as muitas lutas da vida cristã, só a Eucaristia nos dará as forças suficientes, pois sem ela, tanto a oração como a piedade não tardarão em esmorecer. Portanto, temos por regra geral que a piedade sem Comunhão é uma piedade morta. Quereis caminhar sem a Comunhão? Ah! pobre irmão, a própria tradição cristã vos condena!E como podereis rezar o Pai Nosso, se nessa oração pedis o Pão de cada dia que, por outro lado,quereis dispensar? (2).
Ao completarmos este primeiro ponto de nossa meditação, roguemos a Maria como o mais perfeito exemplo de ação de graças da Comunhão. Adorar Jesus presente em nossa alma em união com Maria, é o meio mais seguro de Lhe fazermos uma grata recepção, ao mesmo tempo rica de graças para nós.
Oração: Ó Meu Deus, dai-me a Santíssima Virgem Maria, adoradora, por verdadeira Mãe; fazei-me partilhar de sua graça, do estado de contínua adoração, em que viveu durante todo o tempo em que vos trouxe em seu puríssimo seio, este céu de virtude e de amor. Oh! sim, régio Coração Eucarístico de Jesus! Dignai-vos reinar soberanamente sobre o meu coração, a minha vida e o mundo inteiro, como reinastes sobre vossa Mãe Santíssima. Assim seja!
* * *
II - Milagres eucarísticos
Através da Eucaristia, a presença de Nosso Senhor entre os homens.
Ao longo dos séculos, Jesus Sacramentado tem derramado incontáveis graças sobre todos os que d'Ele se aproximam, consolando os corações, fortificando os ânimos e dulcificando os amargos sofrimentos inseparáveis de nossa vida neste vale de lágrimas.
E que presença maravilhosa! Encanta nossas vidas, como quando visitamos a igrejinha de pacato vilarejo e vemos ajoelharem-se ante o altar as pessoas do lugar. Ou nos faz sentir tomados de enorme respeito e inundados de sacralidade, ao contemplarmos Nosso Senhor Sacramentado num templo esplendoroso, como, por exemplo, a Basílica de São Marcos, de Veneza; fazendo sair do fundo de nossas almas a espontânea exclamação:- Oh! Ali está Ele em Corpo, Sangue, Alma e Divindade. Que magnífico!
1 - É acerca do Santíssimo Sacramento que se deu o episódio seguinte...
Na cidade italiana de Lanciano, no ano de 750, um monge da ordem de S. Basílio sente-se assaltado por terrível tentação contra a fé: estaria Jesus Cristo realmente presente na Eucaristia? Apesar de suplicar a Deus que reavivasse sua Fé, esse tormento o perseguia; sobretudo na hora da missa, era quando a tentação se tornava mais intensa.
Aconteceu que, em certa manhã, celebrando a Santa Missa sentia mais do que nunca seu coração mergulhado na escuridão da dúvida; após proferir as palavras da Consagração, ele viu com admiração a hóstia branca transformar-se em Carne viva e o vinho em Sangue vivo que se coagulou e dividiu-se em cinco fragmentos. Diante de tão espantoso milagre, sentiu-se muito assustado de início, depois cheio de alegria, o monge permaneceu como em êxtase e em seguida, derramando lágrimas de gratidão, voltou-se para os fíéis e exclamou: "Bendito seja Deus que, para destruir minha incredulidade, quis manifestar-Se neste Santíssimo Sacramento e tornar-Se visível a nossos olhos! Vinde, irmãos e contemplai! Eis a Carne e o Sangue de nosso amantíssimo Salvador!"Ao constatar o milagre, todos se ajoelharam cheios de respeito e adoração, clamando por perdão e misericórdia. A notícia espalhou-se por toda a cidade e pelos povoados vizinhos. Em pouco tempo, Lanciano tornou-se o lugar onde muitos incrédulos renasciam para a Fé e cristãos relaxados se afervoravam na devoção à Sagrada Eucaristia.
(Rev. Arautos do Evangelho, nº42, junho 2005, pp.23-24).
2 - No Equador, as formigas 'prestam' culto!
Em nosso continente americano, em Quito, quando os índios no começo da colonização do Equador, invadiram o mosteiro dos franciscanos e arrancaram o cibório cheio de hóstias e levaram para o mato. Na manhã seguinte, quando os fiéis se deram conta da profanação, foram com os sacerdotes atrás e encontraram as hóstias consagradas que tinham sido jogadas no chão pelos índios. Fato espantoso: todas as hóstias estavam levantadas por formigas, paradas, sustentando-as; e por isso foi possível recuperar todas as hóstias. Até as formigas atenderam ao culto da Eucaristia!
Quantos milagres... Quantas vezes nós podemos entrar na igreja e fazer uma adoração ao Santíssimo. Quantas vezes nós podemos nos aproximar da mesa Eucarística. Quanta vezes de dentro de casa, durante os nossos afazeres, podemos dirigir o pensamento a um local onde esteja o Santíssimo Sacramento, e pedir a Ele a graça de recebê-Lo espiritualmente!!!
O episódio acima foi relatado pelo Mons. João Clá Dias, na Catedral da Sé em S.Paulo, dia 2 de julho de 2005; sem revisão do autor.
III - A instituição da Eucaristia na Ultima Ceia
"Durante a refeição, Jesus tomou o pão, benzeu-o, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo Tomai e comei, isto é o meu corpo". Tomou depois o cálice, rendeu graças e deu-lho, dizendo: "Bebei dele todos, porque isto é meu sangue, o sangue da Nova Aliança, derramado popr muitos homens em remissão dos pecados. Digo-vos: doravante não beberei mais desse fruto da vinha até o dia em que o beberei de novo convosco no Reino de meu Pai". (Mt.26, 26-29)."
Que mais poderia nos ter dado Jesus ? Fez-se comida e bebida para podermos participar eternamente da sua própria vida. Desceu do mais alto dos Céus assumindo a substância do pão e do vinho para elevar-nos ao convívio de Deus.
O sacerdote católico recebeu a grande glória de poder emprestar sua laringe e suas mãos ao Divino Mestre, para que, sobre o altar, se opere um dos maiores milagres -e o mais frequente deles- da História da humanidade: a transubstanciação. Quer dizer, a substância pão e a substância vinho cedem lugar à substância Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo.
De fato, pela nossa inteligência, jamais chegaríamos a penetrar nesse mistério tão sagrado. Nem sequer os demônios, que, embora decaídos, são de natureza angélica, e portanto superior à nossa, conseguem discernir nas aparências do pão e do vinho o Homem-Deus. Só mesmo a Fé nos faz penetrar nesse mistério sagrado.(3)
Ao comungarmos, nós nos assemelhamos a Maria, por momentos, possuindo o Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus em nossas entranhas.
Aplicação: Nesta meditação somos convidados a progredir muitíssimo no amor ao culto eucarístico, na adoração ao Santíssimo Sacramento, no aprofundamento da piedade, na devoção a Jesus-Hóstia, etc. E tirarmos daí de dentro um proveito enorme para a nossa vida, porque nada consola mais do que a Eucaristia. Por exemplo, peçamos a Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento a graça de crescer ardorosamente na devoção eucarística, e de jamais perdermos a oportunidade de comungar com toda a fé, esperança e amor.
Coração Eucarístico de Jesus, fonte de toda consolação; tende piedade de nós!
Oração final: Ó Maria, Vós que sois a maior devota do Santíssimo Sacramento, ardente de amor a Deus em Vosso Imaculado Coração, nos convidando a sermos devotíssimos da Eucaristia, suplicamos que aceiteis esta meditação em desagravo ao Vosso Sapiencial e Imaculado Coração. Concedei-nos graças sobre graças na linha de compreendermos bem o tesouro que possuímos, o mais belo e o mais essencialmente elevado dos sacramentos e dai-nos um ardor extraordinário pela Eucaristia como Vós tivestes.
Minha Mãe, aqui estamos para que nos transformeis em ardorosos adoradores da Eucaristia! Assim seja!
Meu Deus! Eu creio, adoro, espero e amo-Vos! Peço-Vos perdão para os que não crêem, não adoram, não esperam e não Vos amam. (Oração ditada pelo Anjo da Paz, aos Três Pastorinhos de Fátima).
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
A vida de intimidade com Maria Santíssima
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Estas palavras: vida de intimidade,
vida de união, vida familiar, vida íntima com a Santíssima Virgem, as quais se
encontrarão sempre numa impressão agradável, espargindo em cada página deste
livrinho, causam-nos em nossa alma algo de aprazível e reconfortante. É que para
nós, pobres criaturas, que trazemos no espírito, no coração, na alma, aspirações
para o infinito, é tão doce repousar neste pensamento da posse de Deus, da vida
de intimidade com o doce Salvador de nossas
almas.
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Examinemos esta aspiração em seu
princípio e em sua realização.
Em seu princípio, isto é, em sua
origem e em seu desenvolvimento. Em sua realização, não somente na glória onde
ela deverá terminar, mas mesmo no seu aperfeiçoamento aqui na terra, onde ela já
nos faz participar um pouco da beatitude celeste.
Reduzamos tudo aos dois princípios
seguintes:
PRIMEIRO
PRINCÍPIO:
A vida de intimidade, sendo uma
aspiração de nossa alma, é já uma antecipação da vida do céu.
SEGUNDO
PRINCÍPIO:
Sendo a glória o aperfeiçoamento da
graça, quanto mais estreita tiver sido nossa intimidade sobre a terra, tanto
mais, com as devidas proporções, ela será intensa no céu.
PRIMEIRO PRINCÍPIO
A vida de intimidade, sendo uma
aspiração de nossa alma, é já uma antecipação da vida do céu. Em geral, a vida
de intimidade é uma das aspirações mais urgentes de nossa natureza.
Ensina a psicologia que o homem traz
em si quatro inclinações sociais. Estas inclinações são as seguintes:
"A sociabilidade, ou o amor aos
outros homens em geral.
As afeições familiares, que não são mais que o amor aos nossos pais. As afeições patrióticas, ou o amor aos nossos concidadãos. E finalmente as afeições eletivas, particulares, como a amizade, o amor." (Compayé: Psicologia aplicada à educação, I Parte, cap. XV)
Não temos que analisar cada
inclinação em particular; todas elas são uma aspiração à intimidade.
Nós amamos os homens, amamos os
nossos concidadãos, amamos os nossos pais, mas todos estes amores ainda são
muito vagos; a alma, porém, aspira a uma vida mais íntima, que se esforça por
realizar, seja pela amizade, seja pelo amor propriamente dito.
O amor quer intimidade. Ele a quer,
aqui na terra ou lá no céu. O amor terreno só pode ser parcial, imperfeito;
contudo, ele pode atingir o cume, a plena realização de suas
aspirações.
O amor do céu não encontrando aqui na
terra nada que o satisfaça, dá-se a Deus, entrega-se ao Bem supremo, desejando
uma intimidade perfeita, intimidade ideal, sem nuvens, para realizá-la pouco a
pouco, pela lembrança, pelo coração e pelo espírito.
Se a vida de intimidade é uma
necessidade para toda alma racional, a vida de união a Deus é uma aspiração de
toda alma sinceramente cristã.
É esta necessidade que colocava nos
lábios do imortal gênio de Hiponna, Santo Agostinho, estas palavras tão amorosas
e tão cheias de saudade divina: "Vós nos fizestes para Vós, meu Deus, e nosso
coração está inquieto, enquanto não descansar em Vós".
Já aqui na terra Deus se dá a nós.
Ele se dá, mas não se deixa ver ainda.
Esta doação do tempo é envolvida em
trevas e combatida por mil imperfeições. Ora, o que nos é necessário é um
conhecimento que sacie o nosso espírito, repouse o nosso coração e dê à nossa
alma o seu verdadeiro alimento - o próprio Deus.
"Nós havemos de vê-lO, não mais através de um espelho, como aqui na terra, mas face à face, tal qual Ele é". (São João III, 2)
Desejamos pois o céu, porque ele é
posse de Deus, é a intimidade com Deus, intimidade perfeita, sem sombras.
Aspiramos por ele, porque somos feitos à imagem de Deus. E, trazendo em nós esta
imagem divina, desfigurada pelo pecado, nós aspiramos contemplar-Lhe o
arquétipo, em toda a Sua beleza, em toda a Sua pureza e em toda a Sua
glória.
Deste modo a vida de intimidade se
torna uma das aspirações mais irresistíveis e mais atraentes de nosso ser. É uma
necessidade de nosso coração, feito para amar e, que não encontrando na terra
nenhum amor capaz de saciá-lo, eleva mais alto o seu ideal, procurando-o na
beatitude eterna.
Esta aspiração é reconhecida, não
somente pelas almas piedosas, mas também por todos os psicólogos, que a unem às
inclinações ideais.
Com efeito, estas inclinações ideais
ou superiores, referem-se a quatro objetivos: a idéia do verdadeiro, a idéia do
belo, a ideia do bem e a ideia de Deus.
Esta idéia de Deus, que geralmente
chamamos o sentimento religioso, resume as três primeiras aspirações, abrange-as
todas e lhes comunica todo o seu valor.
Nada mais verdadeiro, mais belo e
mais nobre do que Deus. Eis porque o sentimento religioso exerce sobre o homem
uma influência muito mais extensa e mais forte que qualquer uma das três
primeiras aspirações.
E é este sentimento, elevado a um
grau intenso, que faz os santos, os verdadeiros heróis, pois todos eles souberam
vencer o mundo e vencer a si próprios.
Ora, o sentimento religioso é
essencialmente uma aspiração à vida de intimidade com Deus. O santo sente que
por si mesmo nada pode: por conseguinte, apoia-se sobre Deus, afim de alcançar
tudo e tudo poder por Aquele que o fortifica: Omnia possum in eo qui me
confortat, dizia o grande Apóstolo.
Só no céu esta aspiração será
plenamente satisfeita, porque lá somente é que poderemos possuí-lo, sem receio
de nunca mais perdê-lo.
Lá viveremos com Ele, viveremos dEle,
seremos verdadeiramente de Sua família: - será isto à verdadeira vida de
intimidade que se chamará então: "visão beatifica"!
Mas até que a morte venha desligar os
laços que nos prendem à terra, até que nos desembaracemos de tudo o que em nós
existe de corruptível, já aqui na terra podemos fazer um esboço e de certo modo
ir colocando os fundamentos de nossa intimidade já enunciado.
SEGUNDO PRINCÍPIO:
Sendo a glória o aperfeiçoamento da
graça, quanto mais estreita tiver sido nossa intimidade sobre a terra, tanto
mais, com as devidas proporções, ela será intensa no céu.
No céu todas as almas possuirão a
Deus, todas vê-lO-ão, todas banhar-se-ão neste Oceano de amor e de eterna
felicidade, mas não todas elas em igual medida, nem em iguais profundidades. -
"Há muitas moradas na casa de Meu Pai", disse Nosso Senhor.
Na verdade compreende-se que a visão
de Deus, a glória e a felicidade de uma seráfica Teresa de Jesus, de um apóstolo
como São Francisco Xavier, de um amante da Cruz como São Pedro de Alcântara, de
um pobre voluntário como São Francisco de Assis, de um apaixonado pela
Santíssima Virgem como os santos Bernardos, Ligórios, Eudes, beatos de Montfort,
etc... compreende-se, digo, que a glória, seja superior à de um pecador
convertido na última hora.
No céu, entre as moradas de um e de
outro, deve haver uma distância incalculável.
Aquele cujo coração já era na terra
qual chama ardente e brilhante, cuja ambição era amar e fazer amar a Deus,
receberá uma coroa mais bela, ocupará um trono mais cintilante, gozará de uma
visão divina mais intensa e mais clara, do que aquele que viveu em uma espécie
de apatia, não dando a Deus senão os estritos deveres, quase sem fazer obras de
supererogação.
É assim que, desde agora, nós podemos
e devemos pôr os fundamentos de nossa vida de intimidade no céu.
Podemos até, com o socorro da graça,
fazê-la atingir uma intensidade tal que seja verdadeiramente uma antecipação da
vida celestial.
"Prometendo um céu para a eternidade,
diz muito bem S.João Crisóstomo, Deus já nos deseja um céu sobre a
terra".
E qual é este céu?
É a vida de intimidade, como ela
existia antes do pecado entre Deus e nossos primeiros pais. "O prazer (a
vontade) de Deus, diz uma santa alma (Mère M. de Salles Chappuis) é fazer
conosco o que Ele queria fazer antigamente antes do pecado".
"A intimidade da terra conduz
verdadeiramente a intimidade do céu".
(F.Maucourant - Vida de intimidade com o bom Salvador)
E, além disso, "a felicidade do céu
não é outra coisa que uma grande familiaridade com Deus, elevada a um grau que
ultrapassa toda a compreensão humana", - (R.P. Coulé S.J) - e, em outras
palavras, como diz Santo Tomás, "toda graça é um gérmen do que existirá na
glória" e consequentemente segundo observa S. Ligório, "a caridade nos
bem-aventurados revestirá a forma que o amor tinha durante a vida terrena." (S.
Ligório: A verdadeira esposa)
Ao entrar no céu, o cristão não muda
o coração; conserva-o somente concluído e aperfeiçoado. Lá Jesus se nós dá, como
Ele o havia entrevisto e desejado aqui na terra.
"O que começardes aqui na terra, diz
Bossuet, continuá-lo-eis na eternidade".
(Bossuet: Sermões)
É o que o Espírito Santo nos faz
compreender por estas conhecidas palavras: "Cada um será premiado conforme tiver
trabalhado". (Isaías LIII, II)
***
Em resumo, qual é então a natureza da
vida de intimidade?
É uma antecipação da vida dos anjos,
dos santos, que já alcançaram o céu - é um começo do que faremos eternamente na
glória.
Donde se segue que esta vida de
intimidade é necessária a todo cristão, desejoso de se salvar, já que esta mesma
vida é a medida da glória e da felicidade que ele gozará um dia no
céu.
Seria necessária outra consideração,
para nos fazer amá-la, para nos impelir a praticá-la e mesmo para torná-la como
que o centro e o fim de nossa vida?
Antes de prosseguirmos nesta
consoladora e profunda doutrina, recolhamo-nos por alguns instantes, para
recitar com amor esta pequena oração do grande São Bento, pedindo a Deus a graça
desta vida de intimidade:
"Dignai-Vos, ó Pai amantíssimo, ó
Deus boníssimo, dignai-Vos dar-me uma inteligência que compreenda Vossos
pensamentos, um coração que penetre em Vossos sentimentos, uma energia que Vos
procure e ações que aumentam a Vossa glória. Meu Deus, dai-me olhos fitos sobre
Vós sem cessar, uma língua que Vos pregue, uma vida que seja inteiramente
dedicada a Vosso bel prazer. Dai-me, enfim, ó meu Salvador, a felicidade de Vos
contemplar um dia, face a face, com os Vossos santos".
(Oratio Sancti Benedicti)
(Princípios da vida de intimidade com
Maria Santíssima segundo os Santos, os Doutores e os Teólogos, pelo Pe. Júlio
Maria, continua com o post: A vida de intimidade e a
graça)
http://www.espacomaria.com.br/?cat=8&id=2661 |
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A vida de intimidade com Maria Santíssima
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
CONSTITUIÇÃO APOSTÓLICA DO PAPA PIO XII MUNIFICENTISSIMUS DEUS DEFINIÇÃO DO DOGMA DA ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA EM CORPO E ALMA AO CÉU
CONSTITUIÇÃO APOSTÓLICA DO PAPA PIO XII MUNIFICENTISSIMUS DEUS DEFINIÇÃO DO DOGMA DA ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA EM CORPO E ALMA AO CÉU
Introdução
1. Deus munificentíssimo, que tudo pode, e cujos planos de providência são cheios de sabedoria e de amor, nos seus imperscrutáveis desígnios, entremeia na vida os povos e dos indivíduos as dores com as alegrias, para que por diversos caminhos e de várias maneiras tudo coopere para o bem dos que o amam (cf. Rm 8,28).
2. o nosso pontificado, assim como os tempos atuais, tem sido assediado por inúmeros cuidados, preocupações e angústias, devido às grandes calamidades e por muitos que andam afastados da verdade e da virtude. Mas é para nós de grande conforto ver como, à medida que a fé católica se manifesta publicamente cada vez mais ativa, aumenta também cada dia o amor e a devoção para com a Mãe de Deus, e quase por toda parte isso é estímulo e auspício de uma vida melhor e mais santa. E assim sucede que, por um lado, a santíssima Virgem desempenha amorosamente a sua missão de mãe para com os que foram remidos pelo sangue de Cristo, e por outro, as inteligências e os corações dos filhos são estimulados a uma mais profunda e diligente contemplação dos seus privilégios.
3. De fato, Deus, que desde toda a eternidade olhou para a virgem Maria com particular e pleníssima complacência, quando chegou a plenitude dos tempos (Gl 4,4) atuou o plano da sua providência de forma que refulgissem com perfeitíssima harmonia os privilégios e prerrogativas que lhe concedera com sua liberalidade. A Igreja sempre reconheceu esta grande liberalidade e a perfeita harmonia de graças, e durante o decurso dos séculos sempre procurou estudá-la melhor. Nestes nossos tempos refulgiu com luz mais clara o privilégio da assunção corpórea da Mãe de Deus.
4. Esse privilégio brilhou com novo fulgor quando o nosso predecessor de imortal memória, Pio IX, definiu solenemente o dogma da Imaculada Conceição. De fato esses dois dogmas estão estreitamente conexos entre si. Cristo com a própria morte venceu a morte e o pecado, e todo aquele que pelo batismo de novo é gerado, sobrenaturalmente, pela graça, vence também o pecado e a morte. Porém Deus, por lei ordinária, só concederá aos justos o pleno efeito desta vitória sobre a morte, quando chegar o fim dos tempos. Por esse motivo, os corpos dos justos corrompem-se depois da morte, e só no último dia se juntarão com a própria alma gloriosa.
5. Mas Deus quis excetuar dessa lei geral a bem-aventurada virgem Maria. Por um privilégio inteiramente singular ela venceu o pecado com a sua concepção imaculada; e por esse motivo não foi sujeita à lei de permanecer na corrupção do sepulcro, nem teve de esperar a redenção do corpo até ao fim dos tempos.
6. Quando se definiu solenemente que a virgem Maria, Mãe de Deus, foi imune desde a sua concepção de toda a mancha, logo os corações dos fiéis conceberam uma mais viva esperança de que em breve o supremo magistério da Igreja definiria também o dogma da assunção corpórea da virgem Maria ao céu.ler...
quinta-feira, 15 de agosto de 2013
Maria: vedo anche il bel regno che Gesù ha predicato. Per mezzo di Gesù, questo regno è venuto sulla terra.
1 agosto 2013
Maria
Vedo il regno di Satana con tutti i suoi piani malvagi ed i suoi poteri di distruzione. Tuttavia, vedo anche il bel regno che Gesù ha predicato. Per mezzo di Gesù, questo regno è venuto sulla terra. Tuttavia ogni persona deve credere in Gesù e venire battezzata, in modo che il regno possa entrare nella sua pienezza. Questo è quello che descriverò in questi prossimi giorni. Cominciamo.
In origine, il regno di Dio era fermamente stabilito e l’umanità godeva di una stretta amicizia con Dio, che nessuno al mondo può nemmeno immaginare. Tuttavia l’umanità ha scelto liberamente di allontanarsi da Dio (Tale era il potente inganno del Maligno.) Tuttavia, Dio ebbe l’ultima parola, promettendo che Gesù sarebbe stato inviato. Parlando di Satana, Dio disse: “Io porrò una inimicizia tra te e la donna, tra la tua stirpe e la sua”. (Gen. 3, 15)
Descriverò questo regno celeste, che Gesù ha portato sulla terra.
2 agosto 2013
Maria
Ho così tanto da riversare dal mio cuore! Mi rallegro di parlare. Il regno di Gesù inizia col rivestire l’anima nella grazia divina, la vita della Trinità. L’anima viene strappata via dalle mani di Satana, trasferita dal regno delle tenebre nel regno di luce di Gesù.
L’anima diventa una creazione nuova, piena di poteri soprannaturali. L’anima diventa figlia di Dio ed erede con Gesù, suo fratello. Tale è la gloria e la dignità conferita, nel momento in cui l’anima è rivestita di grazia divina. Con questo inizia la mia spiegazione della vita celeste, un dono che Gesù ha restaurato per la razza umana.
3 agosto 2013
Maria
Questa vita divina è la stessa vita che ho ricevuto al momento della mia Immacolata Concezione. La persona diventa figlio della Trinità e gode la vita del Padre, del Figlio e dello Spirito. Questa vita scorreva all’interno di Gesù ed è data a tutti coloro che credono in lui e sono battezzati.
Vedo tutti nel mondo. Alcuni hanno questa vita divina e altri no. Ho dolore per ogni sofferenza umana, grande o piccola, ma ho il dispiacere più grande per quelli che non hanno questa vita divina.
Gesù ha sempre detto alle persone di cercare la vera vita e di essere ricche di beni celesti. Stava parlando di questa vita divina, che vi spiegherò giorno per giorno.
4 agosto 2013
Maria
Lettore, devo prima spiegare lo stato della razza umana e come puoi guadagnare la vita divina. Il Padre celeste ha tanto amato queste persone umane testé create che le aveva rivestite di vita divina ed esse godevano di un rapporto di amicizia con lui. Tuttavia, sono state ingannate dal Principe delle Tenebre e hanno commesso l’errore terribile di disobbedire a Dio, perdendo questa vita divina. Loro e tutti i loro figli sono stati condotti nelle tenebre, dove l’uomo rimane ancora. Questa è la prima verità. L’umanità è nata nelle tenebre.
Tuttavia il Padre ha mandato Gesù, luce del mondo, per salvare l’umanità da questa morte e dalle tenebre. Per la mia Immacolata Concezione, sono stata la prima ad essere salvata. Come Gesù ha predicato ed ha radunato i discepoli, altri sono venuti alla luce. Il dono divino è stato sigillato da Gesù apparendo dopo la sua morte e risurrezione a coloro che egli aveva scelto in precedenza. Quando questi discepoli ricevettero lo Spirito Santo, la comunità di Gesù, riempita di vita divina, fu pronta a condividere quella vita con il mondo intero. Questo è stato l’iniziale dono del Padre.
5 agosto 2013
Maria
Questa piccola comunità era piena di vita divina e sapeva esattamente cosa fare. Gesù aveva ordinato loro di predicare a tutto il mondo e di fare discepoli in tutte le nazioni. Questi discepoli hanno predicato a tutto il mondo in merito alla morte e risurrezione di Gesù ed alla sua promessa di vita eterna a tutti coloro che credono nel suo potere e nel suo nome. Essi hanno invitato tutti coloro che hanno creduto alla loro predicazione ad essere battezzati.
In questo modo, la vita divina uscì da questa piccola comunità verso tutto il mondo, proprio come oggi. Io sono la predicatrice mondiale e vi invito, se non siete stati battezzati, a credere in Gesù, a pentirvi dei vostri peccati, ed a venire battezzati nel nome del Padre e del Figlio e dello Spirito Santo. In questo modo, la vita divina di Gesù vi renderà una nuova creazione.
6 agosto 2013
Maria
Quando lo Spirito Santo di Gesù entra con il Battesimo, l’anima diventa una nuova creatura ed un figlio di Dio. Essa è piena di poteri divini e di molte potenzialità che vengono rilasciate con gli altri sacramenti. Tutto è contenuto nel dono battesimale, anche la sua specifica chiamata a servire la Chiesa e il mondo. Vi è tanto da spiegare nei prossimi giorni! Dove posso iniziare?
Inizierò con l’anima che diventa figlio di Dio. Gesù solo gode di questo potere di fare di te un figlio di Dio. Giovanni scrive: “A quanti però l’hanno accolto, ha dato potere di diventare figli di Dio: a quelli che credono nel suo nome” (1,12). La famiglia umana è stata divisa, gettata nelle tenebre ed appesantita dal peccato. Gesù ha formato una nuova famiglia ed il Battesimo è la nascita in questa famiglia. Tutti gli angeli ed i santi sono anche membri di questa famiglia. Aiutano l’anima a raggiungere il cielo.
Tuttavia, ogni figlio di Dio deve liberamente scegliere di rimanere nella casa del Padre. Ognuno è libero, come il figliol prodigo, di prendere la propria eredità e di andarsene. Il mio cuore è addolorato, perché tanti hanno fatto questa scelta. Come voglio che si pentano e dicano: “Voglio tornare alla casa del Padre mio”. Io vado in cerca di queste anime. Io anche permetto loro di sperimentare le difficoltà in modo che comprendano le benedizioni che erano soliti godere.
Così tanto da spiegare. I doni del regno celeste sono infiniti.
7 agosto 2013
Maria
Proprio come il bambino appena nato ha molti poteri che aumenteranno man mano che cresce, così questa vita divina contiene poteri che sono destinati a crescere. Questi poteri sono come semi piantati nell’anima. Purtroppo, il terreno può non ricevere questo seme completamente e di conseguenza non c’è raccolto. Spiegherò che cosa accade quando la vita divina è pienamente accolta. Inizierò con la forza della fede.
La fede apre la porta al regno celeste e l’anima sperimenta una nuova vita. Quando un bambino diventa adolescente, sperimenta un nuovo mondo di relazioni umane. Per fede, l’anima vede le grandi possibilità di una vita con il Padre. Realizza il grande amore di Gesù che ha guadagnato queste ricchezze celesti con la sua morte. L’anima vede che io sono la sua madre celeste. Tutto è nuovo. Un altro mondo e nuove possibilità entrano nella sua visuale. Improvvisamente, l’anima comincia a sperare.
8 agosto 2013
Maria
Come la fede apre le porte celesti, l’anima comincia a rendersi conto: “Tutto questo può essere mio. Io posso vivere per sempre. Posso essere perfettamente felice”. La gioia la riempie ed è pronta a vendere tutto quello che ha per guadagnare il regno di Gesù.
Contenuto in questa speranza è un proposito che non potrà mai deluderla e un obiettivo che essa sa non essere un’illusione, perché si basa sulle promesse di Dio stesso. Piena di fede e circondata dalla speranza divina, si rende conto che il Padre la invita a prendere una decisione. Per fede, la porta è aperta. Con la speranza, la persona vede i doni celesti del Padre. Tuttavia, solo con l’amore l’anima può abbracciare il regno. Questa è la domanda divina. Sarà in grado di amare Dio sopra ogni cosa e di aprire la propria vita alle sue intromissioni?
9 agosto 2013
Maria
La fede e la speranza sono poteri divini che sollevano l’anima lontano, come un razzo, nei misteri del regno celeste. L’anima giunge alla presenza di Dio e viene sopraffatta da questi poteri interiori che spingono costantemente l’anima sempre più profondamente nella vita di Dio.
Improvvisamente, un altro potere emerge che era stato nascosto fino ad allora. L’anima sperimenta un invito, come Dio stesso parla: “Vuoi essere una con me, legati insieme per sempre?” Come è possibile? Eppure l’anima sperimenta una carità soprannaturale, una voglia di arrendersi all’amore divino.
L’anima vede anche il costo di tale resa. Tutto ciò che è individuale sarà bruciato. Solo la vita di Dio del Battesimo rimarrà. (Alcuni tristemente se ne vanno via, come il giovane ricco.) In questo momento, io resto accanto all’anima che vede che io ho accettato pienamente l’amore divino. Io aiuto l’anima ad accettare questo potere battesimale di fede, speranza ed amore. Con quella resa, la vita divina contenuta nel seme battesimale può erompere dal suo guscio protettivo.
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