Irmã Lúcia descreve a visão que teve acerca da purificação do mundo pelos pecados cometidos
- E senti o espírito inundado por um mistério de luz que é Deus e N´Ele vi e ouvi -A ponta da lança como chama que se desprende, toca o eixo da terra, – Ela estremece: montanhas, cidades, vilas e aldeias com os seus moradores são sepultados. - O mar, os rios e as nuvens saem dos seus limites, transbordam, inundam e arrastam consigo num redemoinho, moradias e gente em número que não se pode contar , é a purificação do mundo pelo pecado em que se mergulha. - O ódio, a ambição provocam a guerra destruidora! - Depois senti no palpitar acelerado do coração e no meu espírito o eco duma voz suave que dizia: – No tempo, uma só Fé, um só Batismo, uma só Igreja, Santa, Católica, Apostólica: - Na eternidade, o Céu! (escreve a irmã Lúcia a 3 de janeiro de 1944, em "O Meu Caminho," I, p. 158 – 160 – Carmelo de Coimbra)
Arquivo do blogue
-
▼
2009
(85)
-
▼
maio
(30)
- A Virgem Maria na História de Portugal
- Imagem da Virgem Peregrina de Fátima visita Vaticano
- Imagem da Virgem Peregrina de Fátima visita Vaticano
- BENTO XVI:a Igreja, que tem a sua origem em Deus t...
- Solenidade da Ascensão no Santuário de Fátima
- Hoje 22 de Maio é a Festa de Santa Rita de Cássia
- O Santo Rosário devoção que Nossa Senhora deu para...
- Sem título
- Bento XVI é um Papa corajoso
- dia 13 de Maio: Festa Solene da Santíssima Virgem ...
- Homilia da Missa Nas Vésperas da Festa Nossa Senho...
- Aniversário da primeira Aparição de Nossa Senhora ...
- Bento XVI:"Através da Igreja, Cristo purifica os n...
- Na sagrada liturgia fazemos explícita profissão de...
- Bento XVI: por favor, rezai por mim em cada dia da...
- Santo Padre Bento XVI inicia hoje sua viagem apost...
- Nestas semanas contemplamos Nossa Senhora, Mãe de ...
- Hoje no Seminário de Toledo lançamento do livro "A...
- Desde a publicação deste livro até a presente...
- A ASSISTÊNCIA À MISSA FONTE DE SANTIFICAÇÃO
- CORAÇÃO DOLOROSO E IMACULADO DE MARIA
- É muito importante ponderarmos bem as magníficas p...
- Maria Virgem Imaculada Mãe de Deus
- Imagem de Nossa Senhora de Fátima visita Lisboa e ...
- Hoje primeiro sábado do mês de Maio é dedicado à r...
- Como viver a Devoção Reparadora dos cinco primeiro...
- PAPA PIO XII AOS FIÉIS PORTUGUESES POR OCASIÃO DA ...
- Salvé Virgem Santíssima do Rosário de Fátima
- Queremos ser Apóstolos de Nossa Senhora de Fátima
- Queremos neste 1º dia do mês de Maio dedicado a S....
-
▼
maio
(30)
terça-feira, 12 de maio de 2009
Aniversário da primeira Aparição de Nossa Senhora na Cova da Iria
"Memórias da Irmã Lúcia" - As Aparições em Fátima
13 de Maio de 1917
Treze de Maio – Primeira Aparição
Dia 13 de Maio (de) 1917 – Andando a brincar com a Jacinta e o Francisco, no cimo da encosta da Cova da Iria, a fazer uma pequena parede em volta duma moita, vimos, de repente, como que um relâmpago.
– É melhor irmos embora para casa, – disse a meus primos – que estão a fazer relâmpagos; pode vir trovoada.
– Pois sim.
E começamos a descer a encosta, tocando as ovelhas em direção à estrada. Ao chegar, mais ou menos a meio da encosta, quase junto duma azinheira grande que aí havia, vimos outro relâmpago e, dados alguns passos mais adiante, vimos, sobre uma carrasqueira, uma Senhora, vestida toda de branco, mais brilhante que o Sol, espargindo luz, mais clara e intensa que um copo de cristal, cheio d’água cristalina, atravessado pelos raios do sol mais ardente. Paramos surpreendidos pela aparição. Estávamos tão perto, que ficávamos dentro da luz que A cercava ou que Ela espargia, talvez a metro e meio de distância, mais ou menos.
Então Nossa Senhora disse-nos:
– Não tenhais medo. Eu não vos faço mal.
– De onde é Vossemecê? – lhe perguntei.
– Sou do Céu.
– E que é que Vossemecê me quer?
– Vim para vos pedir que venhais aqui seis meses seguidos, no dia 13 a esta mesma hora. Depois vos direi quem sou e o que quero. Depois voltarei ainda aqui uma sétima vez.
– E eu também vou para o Céu?
– Sim, vais.
– E a Jacinta?
– Também.
– E o Francisco?
– Também, mas tem que rezar muitos terços.
Lembrei-me então de perguntar por duas raparigas que tinham morrido há pouco. Eram minhas amigas e estavam em minha casa a aprender a tecedeiras com minha irmã mais velha.
– A Maria das Neves já está no Céu?
– Sim, está.
Parece-me que devia ter uns 16 anos.
– E a Amélia?
– Estará no purgatório até ao fim do mundo.
Parece-me que devia ter de 18 a 20 anos.
– Quereis oferecer-vos a Deus para suportar todos os sofrimentos que Ele quiser enviar-vos, em acto de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido e de súplica pela conversão dos pecadores?
– Sim, queremos.
– Ides, pois, ter muito que sofrer, mas a graça de Deus será o vosso conforto.
Foi ao pronunciar estas últimas palavras (a graça de Deus, etc.) que abriu pela primeira vez as mãos, comunicando-nos uma luz tão intensa, como que reflexo que delas expedia, que penetrando-nos no peito e no mais íntimo da alma, fazendo-nos ver a nós mesmos em Deus, que era essa luz, mais claramente que nos vemos no melhor dos espelhos. Então, por um impulso íntimo também comunicado, caímos de joelhos e repetíamos intimamente:
– Ó Santíssima Trindade, eu Vos adoro. Meu Deus, meu Deus, eu Vos amo no Santíssimo Sacramento.
Passados os primeiros momentos, Nossa Senhora acrescentou:
– Rezem o terço todos os dias, para alcançarem a paz para o mundo e o fim da guerra.
Em seguida, começou-Se a elevar serenamente, subindo em direção ao nascente, até desaparecer na imensidade da distância. A luz que A circundava ia como que abrindo um caminho no cerrado dos astros, motivo por que alguma vez dissemos que vimos abrir-se o Céu.
Parece-me que já expus, no escrito sobre a Jacinta ou numa carta, que o medo que sentimos não foi propriamente de Nossa Senhora, mas sim da trovoada que supúnhamos lá vir; e dela, da trovoada, é que queríamos fugir. As aparições de Nossa Senhora não infundem medo ou temor, mas sim surpresa. Quando me perguntavam se tinha sentido e dizia que sim, referia-me ao medo que tinha tido dos relâmpagos e da trovoada que supunha vir próxima; e disto foi do que quisemos fugir, pois estávamos habituados a ver relâmpagos só quando trovejava.
Os relâmpagos também não eram propriamente relâmpagos, mas sim o reflexo duma luz que se aproximava. Por vermos esta luz, é que dizíamos, às vezes, que víamos vir Nossa Senhora; mas, propriamente, Nossa Senhora só A distinguíamos nessa luz, quando já estava sobre a azinheira. O não sabermos explicar e querer evitar perguntas foi que deu lugar a que umas vezes disséssemos que A víamos vir, outras que não. Quando dizíamos que sim, que A víamos vir, referiamo-nos a que víamos aproximar essa luz que, afinal, era Ela. E quando dizíamos que A não víamos vir, referíamos a que, propriamente Nossa Senhora, só A víamos quando já estava sobre a azinheira.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sou muito devota de Fátima e junto com ela peço q rezem o terço para darmos alguma chance ao fim do tempos.
ResponderEliminar